Accessibility Tools

brasil_1.png espanha.png estados-unidos.png

Lima, A. C. ; Santos, E. ; Martins, A. ; Jou, L. M. ; BARCIA, Oswaldo Esteves ; Margarit-Mattos, I.C.P. .

Resumo: O papel das montmorilonitas (MMTs) como pigmentos em revestimentos anticorrosivos é investigado nesta tese. Foram avaliados revestimentos epóxi novolac pigmentados com aproximadamente 60% p/p de óxido de ferro micáceo, e 1 ou 5% p/p de diferentes MMTs. A metodologia experimental envolveu titulações de filtrados e suspensões das argilas, testes gravimétricos, como absorção de água e permeabilidade ao vapor de água através do filme polimérico, testes de corrosão a longo prazo, observando a cinética de envelhecimento dos revestimentos com análises de impedância eletroquímica. A ênfase na literatura é que as MMTs melhoram as propriedades de barreira desses, no entanto, foram observadas inibição ativa da corrosão e controle de pH para filtrados e suspensões das argilas. Nos revestimentos, observou-se que as MMTs foram capazes de controlar a permeação do H+ corrosivo através do filme de tinta, dependendo da afinidade da argila pela água. Foi verificado que com 5% das MMTs, houve ação inibidora de corrosão sob a película de todos os revestimentos. Os tratamentos de organofilização podem ter efeitos colaterais, como a MMT organofilizada com sebo hidrogenado metil dihidroxietilamônio que melhorou as propriedades de barreira, mas prejudicou a aderência. O conjunto de resultados revelou que as MMTs não são pigmentos inertes. Em vez disso, elas podem atuar como pigmentos inteligentes, com propriedades complementares às de barreira, que são ativadas à medida que o revestimento é encharcado com o eletrólito.

DOI

Topo